terça-feira, 3 de abril de 2012

A disputa por licenças no leilão de 4G programado para junho

O ministro das Comunicações prevê disputa acirrada e lances bilionários no leilão programado para junho

FOTO: Ayrton Vignola/AE
RIO DE JANEIRO – A disputa por licenças no leilão de 4G programado para junho deve ser acirrada e contar com lances bilionários, disse nesta segunda-feira, 2, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Segundo ele, a maioria das pendências com as operadoras em relação ao certame já foi superada e a perspectiva é de grande procura pelas licenças.
“Não tenho dúvida que elas (operadoras) vão entrar e participar do leilão.

Vai ser um leilão bilionário e com muitos recursos envolvidos”, disse Bernardo a jornalistas. “Algumas, pelas conversas que temos, disseram que vão entrar até muito agressivamente.”

O edital de licitação será publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) até 20 de abril e o leilão ocorrerá em junho, em dia a ser confirmado.

O ministro garantiu que a insegurança de algumas operadoras que queriam o adiamento do leilão já foi superada. Algumas demandas ainda estão em análise no governo, que admite flexibilizar sua posição em alguns pontos para garantir o sucesso da licitação.

“Querem atualizar e mudar detalhes relativos a prazos que estão no edital e consideramos pertinente. Tudo que a gente puder acertar é bom”, disse Bernardo.

“Uma dessas questões são os prazos para a cobertura do serviço 4G. Tem havido demanda das empresas para flexibilizar os prazos para ter um calendário menos agressivo para eles. Estamos conversando e analisando”, acrescentou.

Bernardo frisou que a Copa das Confederações, que será realizada no Brasil em 2013 numa preparação para o Mundial de 2014, prevê o início do serviço 4G em algumas capitais, entre elas as que sediarão jogos do evento. A discussão com as empresas incide sobre o calendário de implantação em outros municípios.

O ministro reconheceu que o serviço 3G ainda deixa muito a desejar no país e que as empresas precisam correr “atrás do prejuízo”. Ele acredita que as empresas não se prepararam adequadamente para a expansão do mercado brasileiro de comunicação móvel.

Fonte: blogs.estadao.com.br  03/04/2012

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