terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Demissão em massa em Macau-RN

É LEGAL,MAS...NÃO É MORAL

O Problema não é o ato discricionário do Prefeito, exonerando os 200 funcionários comissionados. Isso não se discute.


O buraco é mais embaixo. Quer dizer que esses servidores foram úteis e necessários todo esse tempo,por que era conveniente ao Prefeito.


Agora,ano de eleição e em virtude de "forças ocultas",como disse Jânio Quadros(Ex-Presidente do Brasil),o Prefeito resolve,de um dia para o outro, exonerar essas pessoas,alegando contensão de despesas. Engana-me que eu gosto!

Que tipo de gestor público é esse que toma atitudes na “calada da noite”,sem dar a mínima para as famílias das pessoas que foram exoneradas e sem observar o problema social que vai gerar em seu município?


Cego não é só quem não vê,cego é,também,aquele que não quer enxergar. Acorda pessoal!


Esse ato,está mais do que claro,tem interesse político-eleitoreiro,qual seja: resgatar o voto de cabresto,utilizado pelos coronéis,quando vigorava,em nosso País,à política das oligarquias,caracterizada pelo domínio do poder por poucos e que se utilizava da maioria como massa de manobra.


Do ponto de vista Jurídico o ato do Prefeito de Macau é perfeitamente legal,porém,do ponto de vista ético,social e moral caracteriza-se um desastre.


As únicas armas do povo de Macau são: a mobilização,através de ato público e o voto,esse último é o principal,pois é com ele que se tem a possibilidade de mudar e impor sua vontade soberana,mostrando que merece respeito e dignidade.
                

Nenhum comentário:

Postar um comentário