O fato, ocorrido na sede do 5º BPM,envolvendo a Sgt Regina e o Cap Rodrigues,onde se comenta que houve um desentendimento envolvendo os dois militares expõe e refle um lado da política,muito natural e salutar no Estado Democrático de Direito,a divergência de opinião e ideia,porém para alguns possa ter uma conotação distorcida: rivalidade entre as praças e os oficiais.
Por que digo isso? Exatamente porque ambos a sargento e o capitão,embora militares,despontaram como representes da classe PM e foram mordidos pelo “bichinho” da política. Nada mais normal,pois na política o ponto alto é,exatamente,o debate de ideias e opiniões,sem no entanto se transformar em agressões. O que é lamentável,pois,nesse caso,perdemos todos nós.
E por que perdemos? Simples. Porque não há espaço para medição de forças,há na verdade uma necessidade de unirmos forças em prol de toda categoria. Já não basta às divergências do dia-a-dia, entre companheiros, prejudicando o espírito de corpo e nos tornando,muitas vezes,vulneráveis diante da criminalidade e da violência.
Dito isso,passemos a desmistificar e a refletir sobre a possível conotação distorcida do fato em questão que possa levar essa situação para a seara da rivalidade entre praças e oficiais,com a qual não concordo.
Por que não concordo? Primeiro porque conheço o capitão,foi meu comandante,portanto tive a oportunidade de fazer parte do seu dia-a-dia de trabalho e posso afirmar,sem medo de errar, é um bom oficial: educado,compreensivo e,porque não dizer,amigo das praças. Exerce o comando com naturalidade,como muitos que conheço.
Segundo porque conheço,também,a sargento e acompanho,sem está muito próximo dela,o seu trabalho em prol da classe PM,inclusive,todos acompanharam sua expulsão da corporação e sua batalha em busca de melhores salários e condições para a categoria. O que lhe rendeu um mandato na Câmara de Vereadores de Natal,como reconhecimento da classe PM.
Então qual é minha reflexão? Ambos são reconhecidos, por uma parcela da categoria,como possíveis representantes, tendo em vista existir uma sintonia e uma identificação na busca de melhores dias para nossa corporação.
Portanto as crítica que se faz a algumas atitudes em dissonância com Estado Democrático de Direito,dentro dos quarteis,não têm intenção de macular a imagem desse ou daquele gestor de segurança pública,tampouco levar a uma guerra entre classes PM, e sim, fomentar o debate a fim formar uma consciência crítica, por entender que as mudanças só acontecem com reflexão.
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