sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sistema carcerário do RN: a quem reclamar? Ao Bispo?!






Quando se fala em segurança pública,logo os políticos de plantão,ou melhor,que estão no poder se saem com a seguinte resposta: “a segurança pública é um problema em todo Brasil”.

Claro que é um problema nacional,isso não se discute. Mas não pode servir de desculpas para que se deixe de tome medidas eficientes em seus Estados,sob pena de estarem atestantando sua incompetência. E o mais grave: deixar a população desprotegida,eis o problema!

O leitor pode está se perguntando: e o que tem a ver o sistema carcerário com a segurança pública?

Calma meus amigos! Eu respondo: tudo a ver. É isso mesmo. Veja: cadeias superlotadas,não existe um trabalho de ressocialização,seres humanos tratados como animais,o apenado fica 24h passando experiência um para o outro.

Nesse contexto,quando tem oportunidade, o apenado foge e pratica mais crime e quando recebe a liberdade,já se tornou um revoltado com o sistema e volta a praticar crimes,muitas vezes mais cruéis e de maneira profissional,pois o sistema forjou um bandido qualificado.

Portanto senhores,o descaso com o sistema carcerário do nosso Estado reflete diretamente na segurança pública,aumentando os índices de criminalidade e de violência,prejudicando a qualidade de vida da sociedade potiguar.

A solução passa, necessariamente, por vontade política,não hoje,sempre foi assim,mas os nossos “nobres” governantes, cheios de seguranças, nunca enfrentaram o problema com vontade de mudar esse cenário cruel por que passa os cidadãos norteriograndese. A quem reclamar? Ao Bispo?!




Eis o risco da atividade policial,principalmente o militar

Suspeito de matar PM no Rio morreu de hemorragia, diz laudo
 
 
A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro divulgou, nesta quinta-feira, o laudo preliminar do Instituo Médico Legal (IML) que diz que o corpo do homem suspeito de matar o policial militar Bruno de Castro Ferreira apresentava escoriações no rosto e na região lombar. Segundo o laudo, Douglas da Silva, 25 anos, morreu por causa de uma hemorragia interna provocada por um projétil de arma de fogo.
 
A perícia apontou que o suspeito foi atingido por um disparo efetuado de cima para baixo e que não havia sinais de tiro dado a curta distância. Ainda segundo o documento, a bala entrou pelo tórax, saiu pelas costas e rompeu o fígado. Segundo a secretaria, o laudo definitivo deve sair em seis dias, após diligências feitas por policiais da Divisão de Homicídios (DH).

O PM foi morto após uma perseguição a dois ladrões nas ruas do centro do Rio, na quarta-feira. Testemunhas disseram que o suspeito se atracou com um pedestre para fazê-lo de escudo, mas ambos caíram no chão e ele teria atirado no soldado Bruno, que tentava rendê-lo. Sem ferimento aparente de tiro, o homem foi levado por outra viatura ao Hospital Souza Aguiar, onde chegou morto. O policial chegou com vida à mesma unidade, mas teve parada cardíaca e não resistiu.

O delegado Felipe Ettore requisitou imagens feitas por um fotógrafo do jornal O Estado de São Paulo, onde o suspeito aparece dominado no chão, algemado e depois entra andando em uma viatura. Houve princípio de linchamento, praticado por pedestres revoltados com a morte do PM, mas o homem foi colocado no carro da polícia.

"Tudo será investigado, mas depende do laudo cadavérico, que sai em dez dias, e de perícias para saber como ambos morreram", afirmou Ettore.



Enterro

O soldado da PM, que faria 30 anos nesta quinta-feira, foi enterrado no fim da manhã, no Cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio. O comandante da polícia, Mário Sérgio Duarte, esteve no cortejo e prestou solidariedade aos familiares do policial morto em serviço, que estava há quatro anos na corporação

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