Esse prática está enraizado nas instituições policiais militares como um câncer que precisa ser extirpado e combatido,pois contamina toda corporação e reflete na prestação de serviço ao cidadão,ferindo de morte um dos fundamento mais elementares do Estado Democrático de Direito que é a Dignidade da Pessoa Humana.
É muito clara a necessidade de mudanças nas corporações policiais militares, basta observar às notícias veiculadas pela imprensa de uma forma geral.
A polícia militar é a instituição que menos evoluiu em relação à humanização de suas práticas,inclusive, a principal: prestação de serviço ao cidadão.
Essa cultura organizacional,impregnada na corporação,força a prática do autoritarismo, pois dá ênfase ao ego dos comandantes, em detrimento ao profissionalismo dos comandados,pondo em risco a eficiência de tão nobre instituição e,também, provocando situações constrangedoras, humilhantes.
As instituições policiais militares estão sendo questionadas a todo momento e seus administradores não conseguiram se reciclar para se moldar a atual conjuntura social-democrática por que passa no País.
O militarismo autoritário não combina com democácia. O garantismo de nossa Constituição se choca fortemente com as práticas anti-democratica das policias militares brasileiras. É imperativo as mudanças.
Sempre que falo sobre a nossa polícia militar me torno repetitivo, pois coloco como fatores que podem fazer essa instituição presta um melhor serviço ao cidadão, os seguintes pontos: mudança na cultura organizacional,mudança na legislação (código de ética,estatuto),salário,dedicação exclusiva e treinamento contínuo.
Sem isso, ficaremos sempre “chovendo no molhado”,não teremos condições de prestar um bom serviço à sociedade.
“a injustiça que se faz a um,é a ameaça que se faz a todos"
Montesquieu
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